De menor aprendiz aos
7 digitos com internet
Eu não tive nenhum privilégio, pelo contrário nasci e fui criado por uma família humilde na periferia de Guarulhos, não tive grandes oportunidades e nem mesmo fui a pessoa mais descolada que você poderia conhecer.
No entanto eu sempre fui uma pessoa inquieta e dedicada e para mim não importava qual era a minha realidade. Nunca acreditei que o local onde nascemos tem o poder de determinar aquilo que podemos nos tornar.
Aos 12 anos de idade desenvolvendo um hobby tive minha primeira experiência com a internet, após ter sido convidado pela Embratel para me tornar um designer de sua comunidade de games, a Click 21, onde posteriormente fui promovido a administrador global e colaborei para que ela se tornasse a sétima maior comunidade de games da América Latina.
Passado alguns anos, abandonei a função para me dedicar aos estudos, fiz algumas formações técnicas em administração e informática a fim de me inserir no mercado de trabalho. Mas, embora eu tenha feito centenas de entrevistas nunca consegui ingressar em nenhuma empresa dentro da área administrativa. Um pouco desanimado resolvi tentar em outras áreas e consegui. Me tornei atendente de telemarketing para uma escola de cursos de inglês em Guarulhos, o salário na época era de R$ 860 + Premiação por resultado, fui a loucura! Afinal nunca tinha ganho tanto dinheiro na minha vida.
Logo na primeira semana me dediquei ao máximo e acabei me destacando na captação de clientes, então fui convidado pela sócia da escola para treinar os meus colegas e demais funcionários, isso me deixou muito feliz afinal, quem não ama ser reconhecido não é?
Mas, para a minha surpresa nesta mesma semana eu recebi um telefonema, era uma empresa a qual eu havia enviado meu currículo na época em que cursava administração informando que haviam vagas. Fiz a entrevista, fui aprovado e embora o salário fosse bem menor, abandonei a posição de atendente de telemarketing na mesma semana pois na minha percepção era melhor trabalhar em uma área administrativa para valorizar o meu currículo.
Ledo engano, até porque de administrativo mesmo só tinha o curso de gestão de negócios oferecido pelo Senac que era cursado em paralelo a função de aprendiz. A rotina de trabalho que é o que realmente importava, se resumia apenas em movimentar estoque de medicamentos no hospital geral de Guarulhos.
Passaram-se 4 meses e recebemos a notícia de que a empresa havia perdido a licitação com o governo, uma semana depois eu e todos os outros colegas de trabalho estávamos desempregados
O período da demissão estava bem próximo do final de ano e para a minha sorte algumas lojas da cidade disponibilizavam vagas temporárias para vendedores. Como eu gostava muito de Skate e era apaixonado por roupas ingressei uma semana depois da demissão em massa em um skateshop da cidade, em 30 dias bati o recorde de vendas: 21 mil reais, que me rendeu comissão gratificante. (Maior inclusíve que o salário de aprendiz e de operador juntos) mas eu gastei tudo em roupa (Afinal eu era um moleque) rsrsrs.
Nesta experiência eu ouvi algo de um vendedor, o nome dele era Lucas e a frase dizia o seguinte: “Eu estudo vendas, pois eu quero alcançar um nível em que eu possa vender um helicóptero um dia”.
Foi por causa dessa frase que eu me tornei corretor de imóveis, afinal o que poderia ser tão grande e gerar uma comissão tão alta quanto a venda de uma helicóptero? A resposta é simples, imóveis.
A entrevista aconteceu em Guarulhos mesmo, em uma filial que hoje não existe mais da imobiliária Brasil Broker`s. Os meus gerentes Gitsu e Ravenna residiam em São Caetano do Sul o que dificultava um pouco as coisas, mas como haviam poucos empreendimentos em Guarulhos eu me locomovia todos os dias para São Caetano, de ônibus e trem eram mais de 100 km diários, mas os meus gerentes me ensinaram tudo o que eles sabiam a respeito do mercado imobiliário, venda, prospeção, relacionamento, financiamento e etc.
Os 3 primeiros meses foram muito difíceis, eu tinha apenas o dinheiro para a condução e precisava escolher entre me alimentar ou voltar para casa. Não foi fácil, mas, as coisas começaram a melhorar quando eu participei de um lançamento imobiliário chamado: Attuale Lorenzini na Villa Prudente em SP, neste lançamento eu efetuei duas vendas e recebi um comissionamento de 17 mil reais. Sério, eu juro que eu nunca tinha visto tanto dinheiro na minha vida!
Daquele mês em diante as coisas começaram a melhorar, mesmo não vendendo todos os meses eu tinha uma segurança financeira então conseguia me manter nos meses de baixa, porém os intervalos não ultrapassavam 1 ou 2 meses entre uma venda ou outra e embora nenhuma tivesse um comissionamento tão alto, era o suficiente para manter a maquina funcionando.
No mesmo ano eu fiz um VGV (Valor geral de vendas) equivalente a 2 milhões de reais, ou seja, 40 mil reais em comissões de vendas. No ano seguinte, deixei a imobiliária Brasil Brokers para atuar como corretor autônomo e fundei a minha marca “Caio Imoveis” onde desenvolvi algumas parcerias com imobiliárias e corretores situados em Arujá e Guarulhos. Com estas parcerias conquistei uma série de clientes comerciais e residenciais utilizando a internet e fechei o ano com um VGV de 5,5 milhões e 110 mil reais em comissões de vendas.
Aquele foi meu último ano atuando como corretor de imóveis, encerrei a minha carreira e parcerias em dezembro e comecei a me dedicar ao design gráfico novamente mas desta vez com o objetivo de transformar a minha paixão em uma fonte de renda.
Diferente da imobiliária nesta fase profissional eu não possua um mentor, por isso a minha estratégia inicial foi criar contas em todas as plataformas voltadas ao mercado freelancer que eu tinha conhecimento e isso inclui plataformas de concorrência criativa. A minha meta era conquistar clientes, mas inicialmente, como era de se esperar, enfrentei algumas dificuldades, afinal, não possuía depoimentos e nem estudos de caso para agregar valor ao meu trabalho.
As minhas primeiras vendas com essas estratégias se quer superavam os custos que eu tinha com as plataformas, mas, o tempo foi passando e as coisas foram melhorando. Em aproximadamente 6 meses eu comecei a entender como as coisas funcionavam e comecei gerar vendas semanais, suficientes para arcar com todos os custos que eu tinha e me gerar alguma receita.
Me lembro que a minha meta diária nesta época era produzir cerca de 20 artes, sendo 15 destinadas apenas para sites de concorrência criativa. Isso pode parecer loucura para você, mas me permitiu ganhar dezenas de concursos e conquistar bons clientes.
Com o reconhecimento do meu trabalho começando a surgir e a adesão de novos clientes todos os meses, precisei me especializar em marketing digital e então abandonar as plataformas para me dedicar ao que de fato era mais rentável: Os clientes mensais.
Aqui teve início um dos melhores momentos desta fase profissional, onde consegui ser reconhecido, desenvolver campanhas e artes para organizações como: Câmara dos deputados, Onu, Cvc, Brasil Brokers, Sociedade Brasileira de Hipnose, Hipnose Institute, Gafisa, Agencia Bamboo, Resicum Aviaton Services, Wc Wine Clube, CRA e muitas outras.
Eu acredito muito nas empresas em que eu trabalhei, por isso dei o meu melhor para cada uma delas, mas acredito que a vida é composta por fases e hoje eu estou na fase de construir os meus próprios negócios, por isso em 2017 comecei a me dedicar a dois negócios digitais: Uma startup no setor de comunicação visual e uma agência de fotografia e vídeo.
Hoje vivo 100% dos rendimentos dessas empresas e estou aqui para compartilhar toda a minha experiência sobre este mercado incrível que é o mercado digital afim de que você, assim como eu, possa se tornar um empreendedor digital ou construir um negócio online de sucesso.
E ai, vem comigo?
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